quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Lobo Mau espreita-lhe os apeadeiros

VS - Por mais simpático que seja o espanhol, torço sempre pela Padeira de Aljubarrota
CDG - A Padeira de Aljubarrota tinha boa regueifa, dizem...
VS - Sim, diz que ia bem com queijo fresco
CDG - Nem tu, velha carcaça, escaparás ao meu ódio, disse ela ao último espanhol que lhe procurava fugir...
CDG - vou ali ao meu murar dinamitar e já volto
VS - Ao (I)mural, querias dizer
CDG - isso mesmo (i)mural
CDG - Sabes, amigo, pelo silêncio da noite arrastam-se as angústias do dia. Imagina, então, o mundo a andar ao contrário...
VS - O Mundo anda ao contrário para a malta que está no Hemisfério Sul. E não é fácil. Já por lá andei e trazia sempre 50 kgs de algodão em cada bolso
CDG - A linha do Equador foi cortada. A CP diz que não há verbas para manter aquilo...
VS - Não faz sentido. Pois se é sempre a descer, nem combustível gastam, caraças...
CDG - O comboio do progresso não pára nas estações da lógica.
VS - A verdade descarrila com grande facilidade, enfiando-se pelos mesmos atalhos do Capuchinho Vermelho
CDG - De acordo. E nesse instante, o Lobo Mau espreita-lhe os apeadeiros.
VS - Os apeadeiros da fama são tão seguros como um trapézio sem rede
VS - ‎(Principalmente quando se viaja a 200 e tal à hora)
CDG - Nem na Índia o frango morre de amores pelo carril.
CDG - Ah, e não esperava outra atitude da alface. Disse ela à gaiola: "Vou comer-te o grilo". Enfim, é fresca...

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